18 mar 2010 @ 7:53 PM 


O ministro da Defesa, Nelson Jobim, em audiência pública da Comissão de Relações Exteriores do Senado, no dia 03 de fevereiro. (Foto: José Cruz/ABr)

Brasil pretende comprar 36 caças em negócio de até US$10 bilhões. Opções são modelos da França, da Suécia e dos Estados Unidos.

Está sobre a mesa do ministro da Defesa, Nelson Jobim, o relatório final da Força Aérea Brasileira sobre a qualidade técnica dos caças que disputam a compra pelo Brasil.

Diferentemente das análises anteriores, desta vez a Aeronáutica reavalia que, considerando a Estratégia de Defesa Nacional, os caças franceses Rafale representam “a proposta mais consistente”. Inicialmente, a preferência da FAB era pelos caças suecos Gripen.

O relatório de sete páginas afirma ainda que em termos operacionais, os três jatos que disputam o negócio – os franceses, os suecos e os americanos F-18 Super Hornet – satisfazem tecnicamente. O Brasil pretende comprar 36 caças em um negócio que pode chegar a US$10 bilhões.

Dentro de alguns dias, o ministro da Defesa vai apresentar seu próprio relatório ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá escolher oficialmente o caça a ser comprado com base nos argumentos de Jobim.

Os Rafale possuem dois motores e os franceses afirmam que transferem tecnologia de forma irrestrita, além de oferecerem o mercado da América do Sul para o Brasil exportar a produção.

Jobim já havia afirmando mais cedo nesta quinta que os franceses tem vantagem na disputa. “A FAB diz que os três são satisfatórios, então o que pesa é a transferência de tecnologia e a redução da dependência”. Questionado se este quesito daria vantagem para a França, Jobim concordou: “Neste sentido, sim”.

Preferência por caças franceses

A preferência do presidente Lula pelos caças franceses já é conhecida – foi declarada no dia 7 de setembro do ano passado durante uma visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, a Brasília.

Em audiência no Senado ainda em 2009, o ministro da Defesa afirmou: “há efetivamente por parte do governo uma opção pela França. Basta que a França cumpra as opções de transferência de tecnologia”.

Na época, Jobim mencionou ainda que a transferência de tecnologia por parte dos americanos já foi um problema para o Brasil: “mostrei aos americanos que a jurisprudência americana não lhes era favorável, uma vez que nós tínhamos uma série de embargos de transferência de tecnologia nos últimos anos, mostrei aos americanos que a sua tradição não os recomendava”, afirmou então o ministro.

Fonte: G1 – Globo

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Posted By: TFSN
Last Edit: 19 mar 2010 @ 07:54 PM

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