“Sr. Diretor.
Tenho recebido de diversos amigos e Colegas, advogados, uma advertência: Cuidado! Você pode estar criando inimigos poderosos com sua luta diária incessante, criticando o Judiciário; seu livro: A Justiça Não só Tarda…Mas também Falha já abriu uma frente. Já quando distribuído o livro, um ex-Professor de Direito, famoso, alertou-me dizendo: Credidio, você continuará advogando depois disso? Bem, eu não tenho dúvidas de que criarei opositores à minha luta; agora, aqueles que procurarem prejudicar meus clientes, ou a mim mesmo, pelo fato de ser eu o advogado, obviamente eu os chamarei de covardes. Não admito juízes que não separem o joio do trigo.
Nada têm os argumentos de minha defesa, de meus clientes, baseados nos fatos, com minha luta que é tão somente a favor da Justiça; e muito há de ser feito para chegarmos a ela. Tenho atacado interpretações, quando destoem da Constituição; tenho, como professor de português, antes de advogado, atacado análises gramaticais errôneas e exponho-as, tal como a interpretação da LOMAN quanto à conjunção OU, feita por um Professor, em Migalhas, que encarou-a como proposição, mudando todo um sentido, sentido que logicamente o Legislativo procurou dar-lhe, haja vista que ninguém, absolutamente ninguém, pode numa democracia ter liberdade absoluta, passando a ser um Poder superior aos demais Poderes.
Tenho ouvido e lido dizerem; Falou está falado! Tenho lido em sentenças judiciais citações de juristas, ou que são considerados como tais, “mutatis mutandis”como se fossem absolutas pelo fato de terem sido proferidas por eles, como se todas fossem incontestáveis. Cada caso é um caso e jamais poderemos dizer que há em Direito opiniões irrefutáveis, se não aplicá-las em cada caso devidamente. Vi e anotei em meu livro opiniões de juízes que contrastam com a Constituição ou com as leis. Não haveria problemas se não houvessem prejudicados por aquelas opiniões, como pois aceitá-las? Alertando o Legislativo, que é quem elabora as leis, obviamente ele fará por mudá-las, corrigi-las, evitar os erros e até punir quem os faz. Acho uma função dos advogados, de seus órgãos de classe, pois fazendo-o, estarão lutando por Justiça na acepção da palavra.”
Atenciosamente, advogado Olavo Príncipe Credidio – OAB/SP n.º 56.299 (rua João Scaciotti, 460 – tel. 11-3722-2184)
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