14 ago 2009 @ 7:18 PM 

Projeto prevê dobrar imposto sobre bens de tecnologia importados. Preços de computadores portáteis podem ficar até 30% mais caros.

Um grupo identificado como “Argentinian Juackers” atacou o site do Governo de Buenos Aires, em protesto contra o chamado “impuestazo tecnológico” (algo como “arrocho fiscal tecnológico”, em português).

Até a tarde desta sexta-feira (14), o site ainda não tinha voltado ao normal. No endereço, há um aviso do governo que diz: “Serviço interrompido desculpe o incômodo (sic) Para consultas com o Governo da Cidade, por favor ligar para 147 a partir de 7:30 às 20:30 horas”.

A lei que está em discussão no governo argentino propõe o aumento da taxação e, consequentemente, dos preços de produtos que não tenham origem na região da Terra do Fogo.

Na semana passada, a Câmara dos Deputados foi parcialmente favorável ao projeto de lei que aumenta o protecionismo a produtos eletrônicos produzidos na Terra do Fogo, elevando o imposto aos produtos importados e, consequentemente, tornando seus preços mais elevados para o consumidor argentino.

Estima-se que a iniciativa eleve em mais de 30% os preços dos computadores portáteis e em 13% o preço de desktops. O projeto aumenta o imposto de 10,5% para 21% para os bens tecnologia tais como monitores, juntamente com outros produtos eletrônicos e eletrodomésticos, mas exclui notebooks e netbooks.

“Chega! Quanto tempo mais eles vão continuar nos dando motivos para protestarmos contra esta pseudogoverno de tendências kamikazes? Estamos cansados de suas leis retrógradas e infantis que nos levam a cada dia mais perto do suicídio social. Não é justo que centenas de deputados gordos e acomodados decidam o destino de milhares de trabalhadores, milhares de famílias e milhares de empregos”, dizia um dos primeiros parágrafos da reclamação feita pelo grupo de hackers.

“Nós dizemos não ao imposto tecnológico. Isto vai para todos aqueles que votaram favoravelmente ao projeto 7-PE-09”, “Este é apenas um humilde mensagem, uma simples demonstração de como podemos nos expressar. Que não haja um só .gov.ar [referindo-se a sites oficiais] em pé”, afirmaram os hackers, que entre as reivindicações defendem a a descriminalização da maconha.

Os hackers atacaram ainda outros sites cujos domínios pertencem a províncias ou órgãos ligados ao governo argentino, mas a maioria das páginas atacadas já tinha voltado ao ar antes do meio-dia, de acordo com informações do jornal local “Clarín”, citando fontes do governo.

Essa é a segunda vez em menos de dois meses que hackers atacam páginas governamentais na Argentina. Em junho, às vésperas das eleições legislativas no país, criminosos invadiram o site do tribunal eleitoral da Argentina.

Fonte: G1 – Globo

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Posted By: TFSN
Last Edit: 14 ago 2009 @ 07:19 PM

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