Brasília, 01/09/2010 – Ao ser indagado hoje (01) sobre a proposta apresentada ao governo pelo presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, Cezar Peluso, de alterar a composição do CNJ com uma cadeira para o Superior Tribunal Militar e outra para o Tribunal Superior Eleitoral, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, afirmou que a medida acentua o corporativismo da magistratura. “Representa a clara tentativa de ampliar a representação da magistratura no CNJ, que passaria a contar com onze representantes contra seis da sociedade civil, aí incluídos a OAB, o Senado Federal, a Câmara dos Deputados e Ministério Público”.
Ophir lamentou que a proposta sequer tenha sido apresentada ou discutida entre as entidades que integram o CNJ, mais uma prova de que a proposta reflete exclusivamente o desejo da magistratura. “Essa postura é contrária ao desejo do constituinte derivado que, na Emenda Constitucional 45 criou o órgão de controle externo para representar os interesses da sociedade e não os da magistratura”. Na avaliação do presidente da OAB, tanto o TSE quanto o STM já estão representados no Conselho pela magistratura federal (STF, STJ e TST e juízes federais de primeiro grau).
Valter Pereira afirma que, pelo que observou durante o debate na comissão temporária, há pontos da proposta que precisam ser revistos.
Especialistas que participaram ontem da primeira audiência pública da Comissão de Reforma do Código de Processo Civil (CPC) defenderam a necessidade de serem feitas algumas alterações no projeto. Foram ouvidos pela comissão representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação dos Juízes Federais (Ajufe) e do Executivo. Eles ressaltaram a necessidade de se adotar um novo código, por causa das mudanças sociais ocorridas no Brasil desde a elaboração do atual, em 1973.
Nem abuso nem ilegalidade marcam a decisão da 4ª Vara do Trabalho de Curitiba (PR) que determinou o bloqueio de crédito em conta bancária de sócia de empresa para pagamento de uma dívida trabalhista. Com esse entendimento, a Seção II Especializada em Dissídios Individuais (SDI-2) do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou apelo da executada, ressaltando que se trata de uma execução definitiva, situação em que cabe a penhora sobre dinheiro.
Após resultado negativo da penhora on line contra a empresa condenada ao pagamento de dívida trabalhista, a 4ª Vara de Curitiba declarou a formação de grupo econômico entre as empresas Sentinela Vigilância e EBR Gerenciamento e Rastreamento Ltda. e a desconsideração da personalidade jurídica das duas firmas. Proferiu, então, em execução de sentença já transitada em julgado, a ordem de bloqueio de dinheiro nas contas bancárias das empresas e de seus sócios, dentre elas a impetrante do mandado de segurança.
Os ministros Ari Pargendler e Felix Fischer tomam posse nos cargos de presidente e vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), respectivamente, nesta sexta-feira (3). A solenidade, que ocorre às 16h no Pleno do Tribunal, contará com a presença dos representantes dos três poderes da República, governadores, representantes da sociedade civil, entre outros.
Estão confirmadas as presenças dos presidentes de todos os tribunais superiores e também do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto; da Defesa, Nelson Jobim; e da Igualdade Racial, Eloi Ferreira de Araújo; e o advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, também participarão da solenidade.
Reunião de negociação salarial realizada hoje (1º/9) pôs fim à greve dos servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, parcialmente paralisados há 127 dias.
O acordo – assinado pelo presidente do TJSP, Ministério Público, representantes e advogados das associações e entidades – foi levado à apreciação do desembargador relator do dissídio coletivo.
A presidência do TJSP se comprometeu a proceder a revisão relativa à reposição pretendida no dissídio coletivo, a partir de janeiro de 2011, visando a atingir, no mínimo, o percentual de 4,77%. A retroatividade a março deste ano ficou condicionada a um aporte financeiro, que pode, eventualmente, vir.
“Em liminar concedida nesta segunda-feira (30/8), o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu os efeitos de julgamento do Conselho Nacional de Justiça contra o Tribunal de Justiça de São Paulo. O órgão de controle administrativo do Judiciário considerou indevido o pagamento do auxílio-voto a juízes convocados para trabalhar na segunda instância, bem como a reorganização da classificação das varas, critério vinculado à promoção na carreira. Para Toffoli, não houve violação à isonomia dos juízes já que o TJ apenas regulamentou uma lei complementar. Ele também desobrigou juízes convocados a devolver o que haviam recebido a título de auxílio. Em nova decisão sobre o mesmo tema, o ministro disse que o CNJ decidiu “de afogadilho” e não deu a atenção que os temas mereciam.
Há pouco mais de 20 dias, o ministro já havia concedido liminar semelhante à Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), suspendendo decisão do Conselho Nacional de Justiça que determinava a devolução de valores referentes ao auxílio-voto pagos a juízes que atuaram em mutirões no Tribunal de Justiça de São Paulo. Em maio deste ano, o Conselho considerou ilegal o pagamento desses valores.
O corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, se reuniu, nesta quarta-feira (01/09) com a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon, na sede do Conselho Nacional de Justiça, em Brasília (DF). Indicada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para o cargo de corregedora nacional de Justiça, a ministra toma posse na próxima semana. Na reunião, os ministros conversaram sobre as ações da Corregedoria e o andamento de processos e projetos administrados pelo órgão.
Vinculada ao CNJ, a Corregedoria Nacional atua na orientação, coordenação e execução de políticas públicas voltadas à atividade correcional e ao bom desempenho da atividade judiciária dos tribunais brasileiros. Nos últimos dois anos, sob a gestão do ministro Gilson Dipp, o órgão realizou 17 inspeções em tribunais brasileiros, com o objetivo de verificar as deficiências enfrentadas pelas unidades do judiciário e propor medidas para aprimorar o atendimento ao cidadão.
O julgamento do recurso repetitivo que trata da possibilidade de liberação de veículo apreendido em fiscalização ambiental encontra-se suspenso por pedido de vista, ao contrário do que foi infomado anteriormente.
O texto da matéria Iniciado o julgamento sobre possibilidade de liberação de veículo apreendido em fiscalização ambiental já foi corrigido.
Fonte: STJ
Está prevista para amanhã (2/9), às 14 horas, nova audiência para ouvir mais cinco testemunhas no processo que apura o vazamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ocorrido no ano passado.
A audiência será presidida pelo juiz federal Nino Toldo, na 10ª Vara Federal Criminal de São Paulo (*), à portas fechadas pois o processo tramita sob segredo de justiça.
Brasília, 01/09/2010 – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, encaminhou à Presidência uma proposta polêmica de mudança na Constituição que desagrada advogados e membros do Ministério Público: restringe aos juízes de carreira as vagas do Superior Tribunal de Justiça destinadas à magistratura. O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, disse que trabalhará contra a ideia. “A OAB lamenta essa proposta e vai lutar democraticamente no Congresso contra ela.” Os defensores dessa tese argumentam que os advogados, especialmente, chegavam aos tribunais regionais federais e aos tribunais de justiça por meio das vagas destinados à advocacia e depois queriam disputar as vagas do STJ destinadas a magistrados de carreira.
Fonte: OAB
A partir desta quinta-feira (2/9), os números de telefone da Assessoria de Comunicação Social do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) passam a ser (61) 2326-5466, (61) 2326-5461, (61) 2326-5459.
A mudança faz parte do processo da instalação da telefonia fixa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os números utilizados anteriormente pertencem ao Supremo Tribunal Federal (STF) e serão devolvidos gradativamente. Estima-se que até 1º de outubro todo o CNJ já esteja com a nova rede telefônica.
‘Aconteceu a falsificação de documento público federal´, afirmou secretário. Otacílio Cartaxo afirmou que papéis foram enviados para Ministério Público.
O secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, afirmou nesta quarta-feira (1) que, diante do não reconhecimento por Veronica Serra da assinatura do documento entregue para obter suas declarações de renda e da afirmação do cartório de que não houve reconhecimento da firma no local, o caso foi encaminhado ao Ministério Público Federal.
Em comunicado lido nesta tarde, Cartaxo afirma que, diante destes fatos, “aconteceu a falsificação de documento público federal”. De acordo com o tabelião do cartório, houve fraude. Segundo um escrevente, não há no cartório cartão de assinatura de Veronica Serra.