“Sr. Diretor.
Leio em Migalhas:
“Caríssimos, eu aqui novamente confusa: No 42º Concurso para o Ingresso na Magistratura estadual do Rio, que recebeu a inscrição de 2.303 candidatos, apenas três foram aprovados e… é para essa ‘excelência’? A propósito, eu sou vascaína, mas nada se compara ao meu suplício nos fóruns regionais do TJ/RJ. Nada, absolutamente nada. Nem mesmo se o Vasco virar time de bairro. Nada.”
O que será de errado: As Faculdades? Os cursos? O rigor das provas? Com a precariedade já do Judiciário um número tão restrito de aprovados levar-nos–á ao caos: 2.300 de reprovados (0,00130264871906209292227529309596179 %)! Será que sempre houve esse rigor na aprovação? Eu duvido! Cabe ao Congresso, ao Legislativo verificar, ao egrégio CNJ policiar, criar órgãos para ingressar nas estruturas do Judiciário tomar providências urgentes. Já temos pouca Justiça pelo número reduzido de juízes e “data venia” pela precariedade de muitos deles, como expliquei no meu livro “A Justiça Não Só Tarda…Mas Também Falha “ e, pelo visto, no Rio de Janeiro, vamos ficar sem nenhuma .”
Atenciosamente, advogado Olavo Príncipe Credidio – OAB/SP n.º 56.299 (rua João Scaciotti, 460 – tel. 11-3722-2184)