26 set 2008 @ 6:33 PM 

“Nós queremos melhorar a situação dos policiais civis”, disse governador. OAB-SP se colocou à disposição para colaborar nas negociações.

O governador José Serra disse nesta sexta-feira (26), em São Carlos, a 232 km de São Paulo, que não se pode conversar com a Polícia Civil em uma situação de imposição. A categoria está em greve há 11 dias e o atendimento à população nas delegacias está comprometido.

“Nós queremos melhorar a situação dos policiais civis, mas temos também as limitações do orçamento. Estamos abertos para conversar”, disse o governador. Os grevistas pedem 15% de aumento, reajustes de 12% em 2009 e 2010 e reestruturação da categoria. Os policiais não aceitaram a proposta de reestruturação de carreiras e aumento de até 28% no salário inicial apresentada pelo governo.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, Luiz Flávio D’Urso, por sua vez, fez um apelo, por meio de nota oficial enviada à imprensa nesta sexta-feira (26), para que o governo e as entidades que representam os policiais civis “se empenhem no sentido de encontrar urgentemente uma solução para a crise”, visando o interesse da população do Estado.

Na nota, o presidente da OAB-SP considera legítimo o pleito dos policiais, “uma vez que os salários não remuneram condignamente o trabalho competente” prestado por estes profissionais. Por outro lado, ressaltou “que não se pode admitir qualquer risco à segurança de nosso Estado e a suspensão dos serviços policiais essenciais, dos quais a sociedade não pode prescindir”.

Ao finalizar a nota, D’Urso colocou a OAB SP à disposição das partes “no sentido de ajudar no diálogo e nas negociações, objetivando encontrar um consenso capaz de contemplar todos os interesses envolvidos, especialmente os da população paulista”.

Preocupação

Já a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adesp), também por meio de nota oficial nesta sexta-feira, manifestou sua preocupação com as declarações do Secretário de Segurança Púbica do Estado de São Paulo, Ronaldo Marzagão, que teria afirmado “que somente podem ser mantidos em funções de confiança delegados que se mantiverem aliados ao governo”.

“Suas declarações servem apenas para comprovar que a polícia por ele comandada não passa de uma polícia do governo, submetida que está aos interesses daqueles que entendem ser ela mera fomentadora e mantenedora de seus respectivos futuros políticos”, diz a nota.

Para a Adesp, a polícia “não pode estar alinhada nem ser aliada de governo nenhum, pois sua atuação só pode estar norteada pelo ordenamento jurídico do Estado que a mantém”, afirma.

Fonte: G1 – Globo

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Posted By: TFSN
Last Edit: 26 set 2008 @ 09:33 PM

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