24 set 2008 @ 6:35 PM 

Na TV, presidente dos EUA diz que a economia americana corre perigo. Pacote, segundo ele, garantiria segurança financeira dos cidadãos.

O presidente dos EUA, George W. Bush, fez um apelo nesta quarta-feira (24) para que o Congresso aprove o plano de resgate da economia. Ele afirmou que o problema é grave e que, caso o plano de ajuda de US$ 700 bilhões não seja aprovado, a economia real – incluindo os empregos dos cidadãos americanos – podem ser postos em perigo.

George W. Bush se esforçou para mostrar que a ajuda não se destina a Wall Street, mas sim a proteger a economia e o contribuinte norte-americanos. Ele afirmou, por exemplo, que a “ação dramática do governo” é necessária neste momento e que, normalmente, acredita que “empresas que tomam más decisões devem sair do mercado”. “Mas não estamos em uma situação normal”, frisou.

Longa recessão

Caso a ação não seja imediata, afirmou Bush, mais bancos podem ir à falência, mais consumidores podem ter a hipoteca encerrada, a queda das ações pode reduzir o valor de planos de previdência e empregos podem ser fechados. Ele foi enfático ao dizer que, se a dificuldade de crédito persisitr na economia, o país pode enfrentar “uma longa e dolorosa recessão”.

Bush explicou que o governo americano é a única entidade com “capacidade e paciência” para tirar do mercado os produtos financeiros de má qualidade, alavancados nos empréstimos imobiliários norte-americanos. A idéia do governo é reduzir a conta de US$ 700 bilhões vendendo parte desses papéis mais tarde, quando eles se valorizarem.

De acordo com Bush, é necessário que esses papéis saiam de circulação para garantir o bom funcionamento dos bancos, que assim poderão voltar a conceder empréstimos para financiar casas, automóveis e crédito estudantil. “A não-aprovação desse projeto agora vai custar muito mais depois”, avisou.

Bush conclamou democratas, republicanos, Congresso e a administração a cooperarem para combater a crise. Ele disse ter convidado os dois candidatos presidenciais, senadores John McCain e Barack Obama, para discutir o problema em Washington nesta quinta-feira (25).

Didatismo

No discurso de pouco mais de dez minutos, o presidente tentou ser didático, explicando que a crise foi originada na oferta excessiva de crédito imobiliário no país. Os bancos emprestaram dinheiro sem checar a contento a situação financeira de seus clientes.

Os mutuários, por seu turno, contaram com a contínua valorização de seus imóveis para refinanciá-los mais tarde, caso fosse necessário. Entretanto, quando o mercado imobiliário americano desacelerou, sobraram casas e faltaram compradores. Assim, o valor das propriedades foi reduzido e parte dos mutuários se viu sem condições de pagar os empréstimos já feitos.

Ele lembrou que as hipotecas foram transformadas em produtos financeiros vendidos ao redor do mundo. Esses papéis, explicou o presidente, foram comprados porque os investidores julgaram que eles eram confiáveis – muitos bancos investiram nesse setor, ficando com papéis sem valor, o que causou as dificuldades de instituições como Bear Stearns e Lehman Brothers.

O presidente Bush também afirmou que é necessário fazer mudanças na legislação para garantir que uma empresa não cresça a ponto de comprometer todo o sistema financeiro.

Fonte: G1 – Globo

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Posted By: TFSN
Last Edit: 25 set 2008 @ 12:35 AM

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