Brasíila, 04/08/2008 – “Atualmente, a regra é que todos são criminosos até que se prove o contrário. É essa bisbilhotagem da vida alheia. Temos que somar forças para combater adversários cruéis. Para isso, as instituições têm que estar unidas”. A critica ao uso em excesso dos grampos nas operações da Polícia Federal foi feita pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, ao participar do debate “O Brasil e o Estado de Direito”, no auditório do Grupo Estado, em São Paulo. Do evento também participaram o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza.
Sobre o projeto de lei que trata da inviolabilidade dos escritórios de advocacia (PL 36/2006), o presidente da OAB destacou que o cidadão precisa ter direito de defesa. “O que queremos é evitar que o Estado tudo pode. Este projeto não blinda escritórios, o que não pode é interferir na defesa, bisbilhotar a defesa. Estado democrático não admite erro”, afirmou ao defender a sanção de Lula ao projeto que torna inviolável os escritórios de advocacia.
Também acompanharam o debate realizado no auditório do Grupo Estado o secretário-geral adjunto da OAB Nacional, Alberto Zacharias Toron, o presidente da Seccional paulista da OAB, Luiz Flávio Borges D´Urso, e o ex-presidente da OAB e membro honorário vitalício da entidade, Rubens Approbato Machado.
Foto:Cristovão Bernardo
Fonte: OAB
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