“Em nota oficial, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) afirma que vai apurar se há envolvimento de seus agentes com os grampos ilegais feitos em telefones de ministros do Supremo Tribunal Federal, deputados, senadores e outras autoridades, conforme denúncia feita pela revista Veja. A existência do grampo não foi questionada pela Abin, que vai abrir sindicância para apurar o envolvimento de agentes na operação ilegal.
A revista Veja desta semana divulgou transcrição da conversa entre o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Segundo a reportagem, a transcrição do diálogo, feito nos dias em que o banqueiro Daniel Dantas foi preso em uma operação da Polícia Federal, foi repassado por um funcionário da própria Abin.
“Em nota oficial, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) afirma que vai apurar se há envolvimento de seus agentes com os grampos ilegais feitos em telefones de ministros do Supremo Tribunal Federal, deputados, senadores e outras autoridades, conforme denúncia feita pela revista Veja. A existência do grampo não foi questionada pela Abin, que vai abrir sindicância para apurar o envolvimento de agentes na operação ilegal.
A revista Veja desta semana divulgou transcrição da conversa entre o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Segundo a reportagem, a transcrição do diálogo, feito nos dias em que o banqueiro Daniel Dantas foi preso em uma operação da Polícia Federal, foi repassado por um funcionário da própria Abin.
“Em nota divulgada neste sábado (30/8), a Ordem dos Advogados do Brasil exigiu resposta imediata do Poder Público quanto às denúncias feitas pela revista Veja, de que a de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) está grampeando ilegalmente autoridades do Judiciário e Legislativo.
“Qual o sentido de a Abin espionar o senador Tião Viana? Quer saber sua estratégia de campanha? Para quê? Está a serviço de outro candidato? E por que espiona o líder da oposição, senador Arthur Virgílio? E o ex-ministro José Dirceu?”, pergunta o presidente da OAB, Cezar Britto. Para a OAB, a situação demonstra insegurança jurídica e desmoralização institucional.