Nesta terça (13/7), os servidores federais paulistas (TRF-3, TRT-2, TRT-15, TRE ) , seguindo indicação da Fenajufe (entidade nacional da categoria), decidiram suspender a greve, durante o mês de julho, que já durava 69 dias.
Os funcionários do TRT-2, que tentavam até essa terça-feira reverter uma portaria da presidência do Tribunal que determinava o desconto de pagamentos pelos dias parados, voltam ao trabalho nessa quarta-feira (14/7).
Para o secretário-geral da OAB SP, Sidney Bortolato Alves, não só a advocacia, como toda a cidadania está sendo prejudicada pela greve do judiciário . ” A paralisação que será interrompida por menos de 20 dias viola um dos mais comezinhos direitos da população, que é ter a aplicação da justiça rápida e eficiente. Os prejuízos da greve há mais de 2 meses na Justiça Federal e Trabalhista, sem dúvida, atrasará ainda mais a prestação juridicional por parte do Estado aos advogados e aos trabalhadores em geral, uma vez que cerca 70% das Varas do Trabalho na Capital ficaram paralisadas. Esperamos que o bom senso impere e que a greve seja encerrada definitivamente”, diz Bortolato Alves.
Em vários Estados do País, os servidores do Judiciário Federal também suspenderam a greve durante o mês de julho, sendo que está prevista nova assembléia para agosto, quando será avaliado a continuidade ou não da greve.
De acordo com o presidente da OAB SP, Luiz Flávio Borges D´Urso, a Ordem tem se empenhado para que as greves sem encerradas, tanto na Justiça estadual quanto na Federal face aos danos que provoca exercício da advocacia e à sociedade. A paralisação na esfera federal começou no início de maio e na Estadual, em 28 de abril.
Fonte: OAB/SP