27 jul 2008 @ 7:08 PM 

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Sr. Diretor. Leio, na Folha:

Documentos indicam ação criminosa de juízes – Só para leitores, de forma que não pude ler quem; mas traz grande preocupação, porque cita juízes, desembargadores etc. A OAB precisa fazer um sério estudo: 1º) expurgo dos falsos advogados que se prestam a conluios com eles, senão como confiar na Justiça? Nós, os advogados honestos, estamos nas mãos desses juízes, honestos ou não, competentes ou não; e pior, estão nas mãos deles os autores e réus.

Em minha obra “A Justiça Não Só Tarda…Mas Também Falha” exponho casos escabrosos de erros judiciais, por incompetência ou negligência. Doei três exemplares para a OAB; mas não vi repercussão. Desde então, tenho requerido que se forme órgãos na OAB formados de juristas-etimólogos-hermeneutas, para examinar sentenças e acórdãos, em vão.

Que espécie de Justiça almejamos, com essa denúncia da Folha? Já em março de 2007, a revista Isto É denunciava com o título, na capa: A Justiça No Banco Dos Réus, que havia mais de 600 investigações envolvendo juízes, e que só no STJ havia 105 Inquéritos e ações criminais contra Desembargadores (envio-lhes reprografia dela).

Não vejo a OAB intervir, ou procurar intervir quando se fazem as leis, procurando evitar os absurdos que vemos em Códigos processuais, em que o Judiciário procura evitar trabalho. O que importa não é a Justiça, mas evitar-lhes trabalho, eis que só 15 % (quinze por cento,dito por eles mesmos) dos recursos, são examinados no mérito. São mal remunerados? Obviamente que não. Nem a 1ª Instãncia é mal remunerada pois já começa acima de R$10.000,00 mensais.

Qual outro servidor começa com essa remuneração? Minha Mulher, meus filhos, meus netos, meus amigos advertem-me de que minha posição é perigosa, tratando com quem estou tratando; mas sei que há juízes honestos, honestíssimos e advogados que também não estão contentes com que vêem. É preciso averiguar, agir para mudar e devo encontrar ressonância para os meus brados em favor da Justiça, na acepção da palavra. Como está não poderemos nunca afirmar 200 anos de libertação do Judiciário, pois Themis não está só com os olhos vendados; mas está totalmente cega.

Atenciosamente, advogado Olavo Príncipe Credidio – OAB/SP n.º 56.299 (rua João Scaciotti, 460 – tel. 11-3722-2184)

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Posted By: TFSN
Last Edit: 18 ago 2008 @ 04:42 PM

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