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A queda registrada na sessão da quarta-feira foi suficiente para chamar os investidores de volta à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta quinta-feira (15). O indicador Ibovespa fechou com forte alta de 2,09%, chegando à nova marca histórica de 71.492 pontos.

É a primeira vez que o indicador supera a barreira dos 71 mil pontos. O recorde anterior de alta havia sido estabelecido na terça-feira (13), quando haviam sido alcançados os 70.503 pontos.

Trata-se do sétimo recorde alcançado pela Bovespa desde o dia 30 de abril, quando o Brasil recebeu o grau de investimento. Neste período, houve 11 pregões da bolsa.

Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN aumentou 1,74%, para R$ 47,11; Vale PNA avançou 2,87%, para a R$ 56,84; Bradesco PN teve alta de 0,95%, a R$ 38,14; Usiminas PNA ganhou 2,86%, para R$ 89,50; e Vale ON subiu 3,47%, para R$ 69,60.

Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o Ibovespa com vencimento em junho avançou 2,36%, para 72.220 pontos.

Depois de uma leve alta na sessão de quarta, o dólar retomou nesta quarta a trajetória de baixa ante o real. A moeda americana fechou comercializada a R$ 1,655, com queda de 0,48%.

Interesse

De acordo com o economista-chefe da Gradual Corretora, Pedro Paulo Silveira, os curtos movimentos de realização de lucro denotam o grande interesse dos investidores pela bolsa brasileira. Cabe lembrar que nos nove pregões de maio, o Ibovespa fechou em baixa em apenas três.

De acordo com Silveira, a bolsa brasileira responde da forma que se esperaria dentro de uma tendência global de ânimo para o mercado de ações. As perspectivas para o Brasil são muito boas.

Contribuindo para o clima positivo, o economista afirma que boa parte da crise de crédito já foi absorvida e que está se consolidando um ambiente de recuperação no cenário bancário internacional.

“Junte a isso os bons resultados das empresas, que têm surpreendido positivamente, e fica difícil imaginar que o movimento de alta que o mercado vem promovendo seja interrompido”, explica.