Brasília – A ministra Dilma Rousseff informou, há pouco, em entrevista coletiva, que pediu ao Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) uma auditoria nos computadores da Casa Civil usados neste governo e também no governo Fernando Henrique Cardoso.
Ela quer uma avaliação clara e técnica do problema do vazamento de dados sigilosos que teriam sido usados em um dossiê sobre gastos do governo FHC. Segundo a ministra, serão auditados cinco computadores usados no processo de montagem do banco de dados da Casa Civil. Dilma disse que o ITI é um órgão ligado à Casa Civil desde o governo passado e é sempre acionado para certificação de processos.
Brasília – A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse há pouco que o interesse é apurar quem vazou as informações do banco de dados elaborado pelo governo com gastos de cartões corporativos feitos na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
“Nós temos certeza que o crime reside no vazamento. Esse governo não vazou, esse governo não difundiu, esse governo não publicou informações confidenciais”, afirmou, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
A informação da Folha de S.Paulo de que o dossiê que levanta os gastos do governo Fernando Henrique Cardoso foi um arquivo extraído dos computadores da Casa Civil da Presidência da República pressiona a instalação, pelo Senado, de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) exclusiva para investigar essa denúncia. A afirmação é do líder do PSDB, Arthur Virgilio (AM), que anunciou nesta sexta-feira (4) a instauração de inquérito contra Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, pelo fato de a ministra-chefe da Casa Civil não ter até hoje enviado informações a ela requeridas pelo Senado sobre gastos com cartões corporativos.
A cerimônia de posse dos novos presidente e vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) acontece na próxima segunda-feira (7), a partir das 16h. Os ministros Humberto Gomes de Barros e Cesar Asfor Rocha assumem, respectivamente, os cargos em sessão solene do Pleno do Tribunal.
O alagoano Gomes de Barros, eleito à unanimidade para ocupar a presidência, é conhecido no Tribunal por ser um ministro que angaria afetos por parte dos seus colegas e também dos servidores. Em seu gabinete, ele é tido como um magistrado acessível, que norteia o trabalho da equipe com o objetivo de alcançar a celeridade.
As sessões extraordinárias às segundas-feiras do Supremo Tribunal Federal só serão marcadas em casos extremos. A posição foi tomada pelos ministros em sessão administrativa na quarta-feira (2/4). A votação significou um revés para a ministra Ellen Gracie, que deixa a presidência do tribunal no próximo dia 23.
Segundo informa o jornal Valor Econômico, a polêmica começou durante sessão administrativa do tribunal, na quarta-feira, quando o ministro Marco Aurélio Mello, que as sessões do plenário de segunda-feira fossem banidas ou marcadas somente em casos extremos. Nas últimas quatro semanas, houve sessões extraordinárias em três segundas-feiras e já estão marcadas mais duas sessões para este dia.
Fonte: Charges.com.br