O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, desembargador Antonio Carlos Viana Santos, recebeu hoje (19/5), mais uma vez, no gabinete da presidência, os líderes do sindicato e entidades de servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo.
Na reunião Viana Santos comunicou que aguarda o desenrolar da ação de dissídio coletivo em trâmite na Corte.
O juiz federal Ali Mazloum, da 7ª Vara Federal Criminal em São Paulo, condenou o empresário Carlos Alberto Machline a pagar R$ 3,7 milhões ao Governo Federal, além de multa e reclusão de 4 anos e 8 meses (regime semi-aberto), por omitir informações em duas declarações do Imposto de Renda (1998 e 1999) e sonegar quase R$ 7 milhões.
O valor de R$ 3.780.000,00 terá de ser depositado em favor do Governo Federal para destinação exclusiva ao ensino fundamental, a título de reparação dos danos causados à coletividade. Na época dos fatos, o montante sonegado pelo acusado poderia suprir o ensino de 4.200 crianças. “A conduta criminosa sonegou a essas crianças o direito a uma boa escola ou pelo menos ao estudo. Na época, crianças, hoje adultos possivelmente marginalizados. O dano causado pelo crime de sonegação de impostos, portanto, é irreparável”, diz Mazloum.